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SINTAP visita escola na Vila Suissa após denúncias - MC

Ícone Calendário 10/10/2023
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Nesta segunda-feira (09), dirigentes do sindicato estiveram na escola municipal Cynira Oliveira de Castro, localizada no Distrito de Cezar de Souza, Vila Suissa, para apurar denúncias sobre insalubridade e segurança de trabalho.
O SINTAP foi recebido pela gestora escolar da unidade em companhia do Sr. Caio Lage (Diretor de merendas da Educação), que na ocasião estava no local realizando vistoria. Na oportunidade os dirigentes sindicais expuseram a preocupação e indignação com as denúncias sobre a estrutura da cozinha do estabelecimento de ensino.
De acordo com as denúncias, a cozinha da escola sofre com infiltrações e alagamentos em dias de chuva. Tais problemas não são recentes, pois vem se estendendo por anos, sendo o clássico descaso e negligência por parte gestores municipais anteriores e hoje herdado pela administração de Caio Cunha.
A estrutura do prédio escolar não apresenta um projeto adequado para o escoamento da água da chuva, pois as calhas que deveriam fazer a canalização são estreitas e rasas, não comportando o volume pluvial. Com isso, em dias chuvosos a água transborda, escorre para a laje, que é o teto da cozinha. Essa combinação de deterioração, tempo e omissão do poder competente, ocasionaram fissuras, gotejamentos e uma série de outros problemas ao local e aos servidores, em especial aos ADEs, refletindo em alunos, pais e comunidade, que são vítimas de má gestão municipal, já que providências não foram tomadas.
Dias chuvosos são frustrantes para quem trabalha no local, pois além do alagamento e gotejamento que impossibilitam o uso da cozinha, é necessário remanejar todo o aparato para locais improvisados com a finalidade de garantir as refeições dos alunos. Também é necessário lembrar das questões sanitárias que envolvem este tema, como o risco iminente da contaminação dos alimentos, dos utensílios, da água potável e do espaço das refeições devido à infestação de pombos e outras pragas invasoras (comumente nas escolas), que podem e causam periculosidade à saúde.
A antiga gestora escolar, por conta da situação, adotou a seguinte solução paliativa: preparar as refeições dos alunos em outra unidade de ensino, deslocando servidores e alunos até o local, sempre que necessário, até que houvesse uma resolução definitiva. Contudo, a resolução não aconteceu. A atual gestora escolar adotou outra medida: transformou um espaço da escola em cozinha improvisada, com o intuito de amenizar os transtornos. Porém, é necessário novamente salientar que estão envolvidas questões sanitárias (a celeridade neste processo é primordial), a eficiência e outros princípios da administração pública, direitos trabalhistas, como também o papel da escola e seus agentes na defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
É neste cenário que trabalhadores e alunos dividem o aprendizado e conhecimento, já fragilizados pela falta de cuidados dos órgãos que deveriam zelar e assegurar o desenvolvimento da cidadania, mas que ferem o respeito, a ética e a responsabilidade.
Com base na visita do SINTAP, o sindicato e representantes da Secretaria de Educação Municipal (SME) tiveram uma reunião. Representando o SINTAP, o presidente da entidade, Paulo Ricardo A. Ramalho, Patrícia Fernandes, Cristiano Malta e Giovani Cézar, representando a CIPA. A Administração Municipal foi representada por Patrícia Helen Gomes dos Santos (Secretária Municipal de Educação), Marilu Beranger (Secretária Adjunta) e Pedro Henrique B. de Matos (Engenheiro de Infraestrutura Urbana).
De acordo com os representantes do poder municipal, a Administração vem buscando meios para resolver a situação de muitos estabelecimentos de ensino, sendo que alguns estão em condições semelhantes ou até mais precários do que a escola Cynira Oliveira de Castro. Segundo os agentes municipais, houve um estudo em que apontou um leque de complicações que incluem problemas estruturais em prédios escolares, sendo o mais comum os telhados das escolas. Outro fator que interfere na problemática é o processo de licitação, muitas empresas declinaram devido ao valor das obras, mas novos processos de licitação serão criados.
Para solucionar o problema da citada escola, Patrícia Helen (Sec. Municipal de Educação), expôs o laudo de dois engenheiros que fazem parte do quadro técnico da SME, onde se apresenta uma solução de curto prazo: a adequação e troca das calhas. Segundo a secretária, ainda este mês a empresa responsável iniciará as obras para esta finalidade e num período de 90 dias a escola voltará a funcionar normalmente.
O sindicato permanece na vigilância, aguardando que tudo se resolva em tempo hábil.
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